Pô meu. Não escrevo há um tempo já.
São os testes, obrigações, etceteras da vida cotidiana.
Já falei aqui de uma raiva compressa de certos tipos de pessoas que tenho. às vezes me imagino dando uma marretada e amassando suas cabeças. Respondam rápido: isso é um traço histérico, neurastênico ou o quê?
mas vejam só, eu nunca conseguiria esmagar a cabeça de alguém, e a culpa é muito das minhas censuras pessoais, que bem ou mal, fazem-me um sujeito pacífico. Peço só para não subestimarem, no entanto, a força do pensamento.
É a única alternativa que tenho e que me evita de ser um louco. Loucura é o contrário do que se pensa.
Jung dizia para trazerem em seu consultório os sãos que ele os curaria. Loucos são os que vivem nesse mundo e não reclamam.
por fora, na vida prática, tento viver um equilíbrio para valer. dentro sou paradoxal. tenho meus paradoxos bem encaixadinhos uns com os outros e sempre tiro um da cabeça para enfiar minhocas na cabeça de alguém mais lúcido. aí falam-me as vezes que o que eu digo está errado, como se só eles, centro do mundo, soubessem disso. Alguns deles gostam de mim porque eu falo de meus próprios paradoxos e pensamentos, sem medo. Com essas pessoas eu sou tolerante.
Outras simplesmente não me entendem, ou me entendem de forma oposta. Estão num nivel de vegetação e pastagem que "dentro", não existe mais para elas. E quando dizem que existe, estão mentindo. São seres absolutamente absurdos. Não se curvam para nenhum mistério, usam a subjetividade que não têm para justificar posicionamentos pró superficialidade. Usam da subjetividade que não têm para dizer que sua superficialidade é, na verdade, profunda. Alienan-se de um conhecimento e da grandeza da humanidade de tal forma, que de humano neles não lhes resta nada. Não adianta que lhes expliquem, que lhes falem.
dá é vontade de vomitar-lhes insultos sem parar.
mas eu seria, nesse caso, legado ao ostracismo.
que sejam esmagadas suas cabeças, pois.
Sunday, July 02, 2006
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment