Vivem dizendo que eu sou um pouco quieto, misterioso e que não gosto de conversar mais que um minuto ao telefone. Para abrandar esta minha imagem, vejam o meu lado mais estúpido e feliz neste poema que escrevi. É um poema bem simples de amor, desses que vêm por 1,99 junto com a revista caras. A idéia do poema é uma tentativa do sujeito aí do poema ( o termo eu lírico carrega uma empáfia insuportável às vezes) tentar convencer sua amada do sentimento de completude que traria-lhes o amor, se ela o correspondesse igualmente. Tenta em vão.
Mensagem direcionada a um (im)provável amor futuro
Vem cá, não ria
Olhe para mim
Escute,
Quero te falar que
Por você eu ia escrever
Um poema a cada dia
Sem cansar
Vem cá, deixe eu dizer
Que te amo imensamente
Que já não sou dono de mim
Sou teu, só teu
E não consigo parar de olhar
De olhar seus olhos
De vê-los me beijar
Vem cá, preste atenção
Cada dia me apego mais
Aos seus gestos, ao seu rosto
Minha alma é só alegria
E a vida, meu deus, a vida
Ela faz sentido!
E eu, que nunca o imaginei
Vem cá, dê-me a mão
Entenda que nada vence o amor
Nem a morte, nem o aluguel
Nós daremos um jeito
Eu juro, seremos um só
Acredite em mim
Vem cá, não, não chore
Amor assim é possível
Você verá!
Eu a farei feliz
Eu espremo minha alma
Sangro, ó sangria que não cessa
Que o amor prega peças na gente
Mas vem cá, não vá embora
Sunday, July 02, 2006
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