Quando sentas ao meu lado
Olho-te sentada sorrindo ao meu lado
Singularmente inexplicável, tu
Que onda me inunda, desnuda
Levanta, amansa e expulsa
Que fogo arde, consome
Mas que é onda, e de novo fogo, e tanto
Tu ausência, Tu cuidado
Tu mãos dadas, Tu agrado
Tu sozinha, Tu rosinha
Tu mansinha, ao meu lado
E eu me derreto como o diabo
Eu, inviolavelmente apaixonado
Amo como quem precisa de miopia
Vasto, triste, de antes abandonado
Quero-te junto com mais nada
A dormir linda ao meu lado
A sentar comigo na ceia
A olhar-me olhos de fada
A acender-me branca candeia
Mas permaneço em todo aflito
O futuro talvez não atente
Pra que fiques ao meu lado
Parvoíce minha dos descrentes
Realismo duro dos soldados
Mil fogos de artifício acionados!
Esperança eterna toma a frente!
Os tolos se viram humilhados
E a minha alma descontente
No final tornei-me insistente
Força que há muito não tinha
Que o amor faz o corpo mais quente
E a mente da sorte rainha
Se tu ainda tens duvidado
Do que tua boca provoca na minha
Vem e continua ao meu lado
Pois nenhum sol, nenhum malgrado
Entrará nessa nossa casinha
Saturday, March 31, 2007
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1 comment:
Lindo!!!!
Muito fofo...
Mas que o post do Chinoca.
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