Toda angústia cabe em mim
Minha alma é um ferro velho
Uma planta feia em meu jardim
Tem morrido todos os dias
A mesma planta, sempre mesquinha
Já que só tenho uma maldita planta em meu jardim
Feia, erva-daninha
Mas assim que as marteladas
Dos homens da construção civil
Acordam-me raivoso, furioso de viver
Vou a janela ver esmorecer minha planta
Fico triste.
Pois significa a tua ausência
Mas quando saio a caminhar na rua
E o mesmo barulho, talvez mais alto
Faz-me musical, contente com os outros
Vejo-a de longe rejuvenescida, embora feia
Mas que acontece, que aquele ser renasce
Sempre, insistente, sem eu ver?
É a tua volta
Que como o dia,
A vida e a morte sentencia
Em tudo que é meu
(encheram o saco tantos posts sobre amor, hehe, mas são os que tenho no momento, os de outros assuntos merecem muitos ajustes)
Tuesday, March 13, 2007
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1 comment:
Eu amo seus post sobre amor.... prefiro esses que os de Economia e Filosofia...
Adorei esse!
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