A minha vida é feita ao estilo de uma comédia, mas teimam em querer transformá-la num suplício. Eu nunca, nem nos dias mais dramáticos da minha existência, perdi um pingo da salutar risada, de como quem vê o mundo com uma incompreensão cômica, e ao mesmo tempo já viu de tudo, sem ter visto, na verdade.
Eu fico triste, obviamente que fico, é só darmos uma olhada aí nos meus últimos posts, nas últimas coisas que escrevi, aliás, eu deveria parar com este hábito de usar esse blog como um diário. Mas embora triste, continuei a me flagrar rindo sozinho às vezes, continuei a usar um óculos ridículo para dirigir, na esperança de que alguém me veja e possa achar engraçado.
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Se sou ingênuo, isso se deve a minha educação católica. Se me mantenho fiel a principios de qualquer ordem, também. Entretanto, eu tenho uma visão muito prática sobre eles. Respeitar princípios éticos rígidos é muito prático. Evita-se dor de consciência e ainda tem-se milênios da humanidade e uma porrada de filósofos backing me up, para usar um anglicismo. Se sou assim, não é porque ainda não fui contaminado pela malícia do mundo e um dia hei de aprender, mas porque vejo que o mundo é muito ineficiente desse ponto de vista, de ter que inventar a roda todos os dias.
O amor, coloco-o como algo central na minha vida. Desta vez não por praticidade, mas por pragmatismo. Posso idealizá-los nas palavras, nos poemas, mas sabendo eu que ninguém é feliz sozinho (wave), e que sem amor não somos nada (Coríntios 13), sempre que tenho de escolher entre o amor e qualquer outra coisa, escolho o amor, lógico, eu não sou bobo nem nada.
Os anti-romanticos que me desculpem, mas ninguém dessacraliza mais o amor do que eu. O amor é que nem pastel de feira, é trivial minha gente, é estar parado no trânsito e ter esses insights sobre como você ama os outros.
Friday, March 16, 2007
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2 comments:
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(suspiro²)
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